sábado, 28 de fevereiro de 2009

Obediência ao chamado de Jesus Lc 5,27-32

Postado por: Padre Bantu Mendonça K. Sayla

« Escuta meu filho, minha filha » (Pr 1,8). Jesus está chamando por ti: Vem e segue-me. Obedeça e responda sim! A obediência é, antes de tudo, uma atitude filial. É aquele tipo particular de escuta que só mesmo o filho pode prestar ao pai, porque está iluminado pela certeza de que o pai só pode ter coisas boas a dizer e a dar ao filho; uma escuta embebida naquela confiança que permite ao filho acolher a vontade do pai, certo de que esta será para o bem. Isto é imensamente mais verdadeiro em relação a Deus. Com efeito, nós atingimos a nossa plenitude somente na medida em que nos inserimos no desígnio com que Ele nos concebeu e nos chamou como fez com Levi, em seu amor de Pai.

A obediência a Deus é caminho de crescimento e, por isso mesmo, de liberdade da pessoa, uma vez que permite acolher um projeto ou uma vontade diferente da própria que não só não mortifica ou diminui, mas que funda os alicerces da dignidade humana.

Ao mesmo tempo, a liberdade é, em si, um caminho de obediência, pois é obedecendo como filho ao plano do Pai que a pessoa que crê realiza o seu ser livre. Levi depois de chamado responde positivamente: Levi se levantou, deixou tudo e seguiu Jesus. Então Levi fez para Jesus uma grande festa na sua casa.

È claro que, tal obediência exige reconhecer-se como filho e de alegrar-se em ser filho, posto que somente um filho e uma filha se podem entregar livremente nas mãos do Pai, exatamente como o Filho Jesus, que se abandonou nas mãos do Pai. E se, durante a sua paixão se entregou também a Judas, aos sumos-sacerdotes, aos seus flageladores, à multidão hostil e aos que o crucificaram, Ele só o fez porque estava absolutamente certo de que tudo encontrava um significado na fidelidade total ao desígnio de salvação querido pelo Pai, a quem – como nos recorda são Bernardo – « não foi à morte que agradou, mas sim a vontade d’Aquele que, espontaneamente, morria ».

Em Lc 5,27-32 onde Jesus encontrou um cobrador de impostos chamado Levi e o convida para ser seu discípulo devemos e cada um em particular entrever-se. Pois o Mestre também nos chama. Assim como Levi segue imediatamente a Jesus oferecendo então, um banquete a Jesus, convidando os membros da sua classe também nós façamos o mesmo. Veja que Levi sendo um detestado cobrador de impostos, os únicos amigos que tinha eram outros cobradores de impostos, seus colegas. E os nossos são aqueles que eu e tu conhecemos. Pai, mãe, filhos, irmãos e irmãs, tios e tias, colegas sei lá! Convidemo-los a participar da mesa com o mestre. Que eles partilhem de igual modo da nossa conversão!

Como Levi, sejamos obedientes ao Mestre que nos chama para a sua missão. Saiba que a obediência ao chamado de Jesus é o único caminho de que dispõe a pessoa humana – ser inteligente e livre – para se realizar plenamente. Quando diz “não” a Deus a pessoa humana compromete o projeto divino e se diminui a si mesma, destinando-se ao fracasso. Diga sim ao projeto de Deus na tua vida e tu e os teus vivereis eternamente.

Fonte: Canção Nova

Para que sofrer sozinho?

Naquele dia em que gritei , vós me escutastes, ó Senhor” (Sl 137).
Como o salmista, ao longo de todo este dia, lancemos um grito ao Senhor, em todas as circunstâncias. Talvez até achemos que somos capazes de resolver todas as coisas sozinhos, mas é um engano pensarmos assim. Precisamos e dependemos do auxílio do Senhor.
“Naqueles dias, a Rainha Ester, temendo o perigo de morte que se aproximava, buscou refúfio no Senhor. Prostrou-se por terra desde a manhã até o anoitecer, juntamente com suas servas, e disse: Deus de Abrãao, Deus de Isaac e Deus de Jacó, tu és bendito. Vem em meu socorro, pois estou só e não tenho outro defensor fora de ti, Senhor” (Ester 4,17).
A nossa atitude precisa ser também como a da Rainha Ester que, em meio ao perigo, buscou refúgio no Senhor e não nas coisas, nas pessoas e nos bens que possuía, e muito menos nas suas próprias forças, porque o único auxílio eficaz para a nossa vida é o que vem do Senhor.
Aconteça o que acontecer neste dia de hoje, lancemos um grito ao céu: Senhor, salva-me, livra-me do mal.
Jesus, eu confio em Vós!
Fonte: Luzia Santiago - Canção Nova

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Eucaristia, o 'pão dos fortes'

As primeiras comunidades eram sustentadas pela Eucaristia, por isso eram cristãos cheios de força e de coragem. Com fé e devoção participavam da Celebração Eucarística sabendo que ali iriam receber o Senhor. Nesses últimos tempos, o Senhor quer redespertar a nossa fé, porque precisamos, mais do que nunca, da Eucaristia. Vivemos num mundo pagão, como naquela época, rodeados de uma moral totalmente pagã, longe de Deus. Para nos manter como cristãos cheios de fé que vivem o Evangelho e que marcham contra a correnteza, precisamos da Eucaristia. Ser cristão hoje é ser mártir, mesmo que não derramemos o sangue nem morramos por Jesus. Neste mundo totalmente contrário à Palavra de Deus, estamos revivendo a fé dos mártires: a fortaleza dos primeiros cristãos. É por isso que o Senhor quer nos fortalecer com o “pão dos fortes”, com o pão dos mártires, o pão dos primeiros cristãos: a Eucaristia. Reafirme agora a sua fé: Senhor, perdão por todos os meus pecados, e pelos pecados de toda a humanidade. Dá-nos a graça da conversão e mudança de vida. Dá-nos o Teu Santo Espírito, para que a nossa vida seja transformada. Coloca em nós o arrependimento dos nossos pecados. Dá-nos a contrição perfeita. Sou pecador, mas digo: “meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-vos. Peço-vos perdão para todos os que não creem, não adoram, não esperam e não vos amam”. Obrigado porque estás presente na Eucaristia, e dali levantas a Tua súplica ao Pai, por nós. Obrigado, porque colocas em nosso coração amor ardente pela Tua presença real no Santíssimo Sacramento. Amém.
Fonte: Pe. Jonas Abib

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Entendendo o tempo de Quaresma

Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
Na 4ª. feira depois do domingo da qüinquagésima, dia que começa a Quaresma, a Igreja faz imposição das cinzas (quarta-feira de cinzas), para lembrar os fiéis que são pó e em pó hão de tornar.
Nesse tempo santo, convém:
a) fazer penitência, observando a lei do jejum.
b) ouvir com freqüência a Palavra de Deus.
c) preparar-se por uma boa confissão para comunhão pascal.
Em virtude de um indulto especial, concedido à América do Sul, os fiéis de 21 anos completos até 60 anos de idade, são obrigados a jejuar: com abstinência de carne, na quarta-feira de cinzas e nas sextas-feiras; sem abstinência de carne, nas quartas-feiras e na quinta-feira santa.
O quinto domingo da Quaresma chama-se o Domingo da Paixão. A partir deste dia a Igreja, em sinal de luto, encobre com um véu as estátuas e as imagens de Nosso Senhor e dos santos. Na sexta-feira dessa semana é a festa de Nossa Senhora das Dores.
A última semana é a semana santa; chama-se santa, porque nesses dias se comemoram os maiores mistérios praticados por Jesus Cristo para a redenção do gênero humano. Começa com o:
Domingo de Ramos. Antes da missa paroquial, o sacerdote benze solenemente os ramos e os distribui ao clero e aos fiéis, que os levam primeiro em procissão e depois para as suas casas. (a "palha benta" , quando queimada e acompanhada de orações a Santa Bárbara, é eficaz contra trovões e tempestades). Esta cerimônia simboliza a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, seis dias antes de sua paixão. Durante a missa canta-se ou lê-se a narrativa da Paixão, escrita por São Mateus, (na terça-feira a de São Marcos; na quarta a de São Lucas e na sexta a de São João), que exprime claramente quais devem ser os sentimentos e afetos do verdadeiro cristão durante toda a semana santa.
Na quarta, quinta e sexta-feira, realizam-se, à tarde, ofícios chamados trevas, porque antigamente eram cantados à noite. Findos, apagavam-se as luzes para simbolizar o luto da Igreja e a escuridão que baixou à terra quando Nosso Senhor morreu. Conservou-se esse costume até hoje, apagando as velas do candeeiro triangular e as do altar, uma por uma, no fim de cada salmo. Durante o ofício das trevas cantam-se as lamentações do Profeta Jeremias sobre Jerusalém. Os três últimos tem igualmente, cada um, ofícios e cerimônias peculiares para os atos religiosos.
A quinta-feira santa é consagrada à comemoração da instituição do Santíssimo Sacramento e do sacerdócio católico. As principais cerimônias desse dia são:
1. Em cada igreja paroquial e conventual celebra-se uma só missa, na qual os outros sacerdotes recebem, de forma particular, a ceia do Senhor, em que Jesus fez pela primeira vez a consagração e os Apóstolos comungaram de sua mão.
2. A Igreja parece esquecer sua dor por um instante para festejar o grande mistério da Eucaristia. Os paramentos sacerdotais e o véu da cruz do altar-mor são de cor branca; ouve-se o cântico "Glória", durante o qual repicam solenemente todos os sinos, emudecendo depois até ao Sábado de Aleluia.
3. O padre consagra duas Hóstias grandes, uma das quais conserva para o ofício da sexta-feira santa porque naquele dia, em que Jesus ofereceu o sacrifício cruento no monte Calvário, não há consagração nas santas funções.
4. Terminada a missa, leva-se solenemente para outro altar, festivamente preparado e chamado santo sepulcro, a segunda Hóstia grande que acaba de ser consagrada e que há de servir no dia imediato, para a missa dos pré-santificados.
5. Depois da cerimônia precedente, retiram-se do altar-mor o Santíssimo, adornos, panos, etc., enquanto o sacerdote, com os ministros, reza o salmo 21, no qual Davi profetizou a Paixão do Salvador com as circunstâncias de sua morte no Calvário.
Os bispos consagram nas catedrais, durante a Missa, os Santos Óleos que devem servir para a administração do Batismo e da Extrema-unção, e em seguida o Santo Crisma, usado no Batismo, na Confirmação e na Ordem. .
6. Em memória da humildade de Jesus, que neste dia lavou os pés dos Apóstolos, o bispo em sua catedral, os superiores em suas igrejas de convento, lavam os pés de doze pobres (ou ministros), beijam-nos com respeito, enxugam-nos com as próprias mãos, compenetrados dos mesmos sentimentos de humildade e caridade que tinha o Salvador. (É a cerimônia de "Lava-pés").
7. Durante todo esse dia as irmandades e os fiéis em geral fazem guarda de honra a Jesus Sacramentado. (Adoração do Santíssimo Sacramento)
Sexta-feira Santa. As cerimônias desse dia são todas lúgubres e tristes, porque visam representar o seu fundador. O celebrante e os ministros aproximam-se do altar. Chegados lá, prostram-se, estendidos no chão; depois erguem-se e procede-se à leitura de uma lição da Sagrada Escritura e da Paixão. Seguem as orações solenes que a Igreja faz por todo o mundo, mesmo por seus maiores inimigos, para imitar Nosso Senhor, que morreu por todos os homens. Ao concluí-las o celebrante, despindo a casula, dirige-se ao lado da epístola e descobre sucessivamente os braços e a cabeça da cruz; coloca-a no degrau do altar e, de pés descalços, prostra-se três vezes, adorando Jesus Cristo representado sobre a cruz. Finda esta cerimônia, traz-se ao altar, em procissão solene, a Hóstia Consagrada, que desde a véspera achava-se no santo sepulcro. Chegado o préstito ao altar, o sacerdote a levanta, para ser adorada, e comunga.
Sábado de Aleluia. Este dia é consagrado especialmente a honrar a sepultura de Nosso Senhor. As principais cerimônias são:
1. Bênção do fogo novo, que se tira de um sílex, e com o qual se acende um círio de três bicos, outras velas e a lâmpada do santuário.
2. Bênção do Círio Pascal;
3. Leitura das profecias;
4. Bênção da Água Batismal;
5. Ladainha de todos os santos; e
6. Missa solene com glória, durante a qual se tocam os sinos e se cantam as aleluias. Ao meio dia acaba-se o tempo de Jejum, portanto, fim do tempo quaresmal.
Domingo - Festa da Páscoa. Lembra a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como o predissera, ressurgiu dos mortos ao terceiro dia, provando assim sua divindade e a verdade da doutrina que ensinou.
Aproveitemos o tempo que nos é concedido viver nesta terra, para que possamos cumprir todos os preceitos do Senhor. Com muito empenho, especialmente neste tempo quaresmal, fujamos das más inclinações e peçamos a Deus forças para podermos proporcionar frutos da mais digna penitência e sincera conversão.

Campanha da Fraternidade 2009

Em nossa Paróquia a abertura oficial da CF 2009 será na Missa do próximo domingo (1º domingo da quaresma), segundo o nosso Pároco.

Igreja realiza lançamento nacional da CF 2009, em Aparecida





Na manhã desta Quarta-Feira de Cinzas, milhares de fiéis estiveram no Santuário Nacional de Aparecida (SP), para a Missa que deu início à Campanha da Fraternidade 2009. A celebração foi presidida pelo Arcebispo local, Dom Raymundo Damasceno Assis, e a homilia proferida pelo secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.Na abertura da Santa Missa, jovens da arquidiocese realizaram uma apresentação com o Hino da CF 2009, vestidos de preto, enquanto outros carregavam bandeiras brancas, indicando a paz que deve ser estabelecida na sociedade e nos corações. Durante a homilia, Dom Dimas explicou como foi escolhido o tema da Campanha: após reunião com as 17 regionais da CNBB, abaixo-assinados e apoio das Pastorais Carcerária, da Juventude e da Criança, o tema "Fraternidade e Segurança Pública foi proposto. Além disso, conforme explicou o secretário geral, na V Conferência de Aparecida, os bispos verificaram que, em vários dos países integrantes do Conselho Episcopal Latino-americano, há a problemática da corrupção, impunidade, narcotráfico e violência urbana.O secretário geral destacou ainda que a Quaresma deve ser marcada como um tempo favorável para nos voltarmos, com mais afinco, ao Senhor, através do jejum, oração, caridade e conversão de coração.Objetivos da CF 2009Após a Celebração, em coletiva à imprensa, os bispos explicaram a temática da CF 2009 e seus objetivos. Estiveram também presentes o coordenador nacional da Pastoral Carcerária, Padre Gunhter Zgubic, o secretário executivo da CF, Padre José Vanzella, o secretário executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz da CNBB, Dr. Carlos Moura, o reitor do Santuário de Aparecida, Padre Darci Nicioli, e a coordenadora nacional da Conferência Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, do Ministério da Justiça. Dom Damasceno iniciou a reunião lendo a mensagem do Papa Bento XVI por ocasião da CF. Na mensagem, o Santo Padre disse que "a Quaresma nos convida a lutar sem esmorecimento para fazer o bem" e ainda "que Nosso Senhor abomina as injustiças e condena quem as comete".O tema "Fraternidade e Segurança Pública" foi apresentado por Dom Dimas Lara e apontado pelo bispo como uma continuidade da Campanha de 2008, já que a violência também é um atentado contra a vida. "A responsabilidade pela segurança é de todos e não só do governo. A segurança há de ser construída de maneira positiva e com a participação de todos", declarou o secretário geral ao explicar os objetivos da CF 2009 em suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, famílias, comunidade e sociedade."Quaresma é tempo de conversão e uma coisa que me preocupa muito e, talvez diante do clima de impunidade em que vivemos e o pronuciamento de slogans do tipo 'no Brasil tudo termina em pizza", é que se desenvolva uma apatia no nosso povo, uma indiferença da coisa pública. A CF e Quaresma são um tempo forte para nos lembrar que a construção da civilização do amor é tarefa de todos nós", afirmou Dom Dimas.O tema da segurança também vai ao encontro com os objetivos do Governo Federal, especialmente com a formação do Conselho Nacional de Segurança Pública, conforme explicou Regina Miki: "A segurança é um direito fundamental e elencada nos artigos quinto e sexto da Constituição, e pouco se fala disso. Então, a Igreja Católica, com a capilaridade das dioceses, ajudará a política de segurança".

Quaresma, um tempo para refletir em família


Vamos viver um tempo profundo na espiritualidade familiar? Que cada membro de sua família viva intensamente este grande retiro espiritual que o tempo quaresmal nos oferece. Recordando o povo de Deus outrora no deserto, peregrinando por 40 anos... Lembrando-nos dos 40 dias de jejum de Jesus...
Mais uma vez vamos viver este tempo de conversão! O número quarenta é símbolo de uma geração, ou seja, evoca a história de cada um de nós, também nossa história de família. Quem durante a vida não experimenta situações de deserto? Quem não vive momentos de profunda solidão e sofrimento? Tudo isso faz parte de nossa peregrinação por aqui. Nesse tempo queremos nos aprofundar em nossa espiritualidade cristã e familiar.
Queremos colocar em Cristo nossas dores, nossas chagas, nossos sofrimentos, nossas desilusões. Ele saberá o que fazer com tudo, aliás, já assumiu para si, de antemão, todas essas situações. Desejamos viver esse tempo como resgate de esperança e, tomados pelas mãos do Senhor, queremos atravessar o "deserto", certos de que que uma terra nova acharemos, um novo momento celebraremos, o novo se dará. Num mundo cercado por violência e injustiças, no qual a insegurança passa a fazer parte da vida de todos, como nos recorda a Campanha da Fraternidade 2009, vamos tomar para nós os ideais de paz e justiça de nosso Mestre. Seguros em Suas mãos experimentaremos vida nova.
Como pais e filhos, como marido e mulher, como irmãos, vamos deixar a Liturgia da
Igreja iluminar nossa vida. Que em cada domingo da Quaresma consigamos dar os passos desejados. Vivenciaremos um encontro com Aquele que nos serve pelos Seus anjos (cf. Mc 1, 13 - primeiro domingo); contemplaremos o Senhor que se transfigura em luz e ilumina a caminhada (cf. Mc 9,2-3- segundo domingo); cresceremos no zelo pelo que é do Senhor, a começar por nossa história pessoal (cf. Jo 2,17 - terceiro domingo); olharemos para Aquele que tem o poder de nos curar definitivamente e amaremos não as trevas, mas sim a Luz (cf. Jo 3, 19 - quarto domingo). E com os discípulos de outrora exclamaremos: queremos ver Jesus! (cf. Jo 12, 21 - último domingo da Quaresma).
Que travessia abençoada será esta! Aproveitemos esse tempo de reconciliação. Na celebração da Páscoa, findando a travessia do deserto, chegaremos à margem onde está o Ressuscitado; e como dizia o saudoso D.Helder Câmara: faremos a experiência da "madrugada da Ressurreição, momento lindo de se viver!" Chegaremos ao nosso porto seguro e proclamaremos a quantos queiram nos ouvir: vale a pena atravessar o deserto, pois sabemos em quem colocamos nossas esperanças! E, se por ventura, encontrarmos alguém às margens do caminho, às vezes dentro de casa mesmo, faremos nossa parte.
Somos um convite vivo de Deus para que todos experimentem Vida Nova! Um santo tempo quaresmal para você e sua casa!
Fonte: blog.cancaonova.com/saojosedoscampos
Pe. Rinaldo Roberto de RezendePároco da Catedral São Dimas - S. José Campos-SP

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Cura do paralítico e perdão dos pecados

Jesus anunciava a Palavra, o Evangelho, que será o conteúdo essencial da pregação dos Apóstolos. Eles anunciam a Palavra, na sua integridade, o que Jesus tinha dito e feito, mas também que Ele é a própria Palavra de Deus a nós dirigida. Havia grande multidão de pessoas reunidas naquela casa, dentre as quais o círculo dos fariseus e doutores da Lei, “vindos de toda parte”. ”E o poder do Senhor fazia-o realizar várias curas”, poder que estava sobre Maria em sua concepção virginal. Próprio de Deus e, portanto capaz de milagres, tal poder presente em Jesus será transmitido por Ele aos Apóstolos. E eis que eles trazem a Jesus um paralítico. Vendo a fé deles, Jesus lhe diz: “Meu amigo, os teus pecados te são perdoados”. A relação entre fé e milagre é habitual na vida pública de Jesus, do mesmo modo que fé e remissão dos pecados. Tais relações estarão bem presentes na catequese dos primeiros séculos da vida da Igreja. Acentuava-se também a relação existente entre Poder e Misericórdia. Sendo Deus o Criador Todo-Poderoso é Ele também todo amor e misericórdia. Ele ama a todos e sempre está pronto a perdoar. Jesus não nega o que os fariseus observam: “Só Deus pode perdoar os pecados”, pois só Deus é capaz de perdoar e recriar em sua integridade a pessoa atingida e prejudicada pelo Mal. Jesus não nomeia o Pai, pois aqui é Ele mesmo que julga e concede o perdão. Ao insistir e reivindicar este Poder, Ele proclama sua divindade e antes deles exporem suas idéias, Jesus que lê, como Deus, o que se passa em seus corações, responde às acusações. S. Pedro Crisólogo lança a pergunta: “O que há de espantoso, meus irmãos? O Cristo veio tomar sobre si nossas enfermidades, e nos conferir suas próprias forças; veio para buscar o humano e dar o divino, receber injúrias e tributar honras e infundir dignidade, suportar fadigas e realizar curas”. “Senhor Jesus, através de vosso amor misericordioso e vosso perdão concedei-nos saúde do corpo e da alma. Possa vosso poder salvador tocar cada área de nossa vida, pensamentos, sentimentos, atitudes e ações. Que possamos caminhar no poder do Espírito Santo em vossa verdade e justiça”.
Fonte: Bispo Dom Fernando.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Transfiguração de Jesus

À pergunta: Estás preparado para ver a glória de Deus? O que desejava Jesus? S. Leão Magno escreve a este respeito: “Diante de testemunhas escolhidas, o Senhor desvela sua glória... O que pretendia fazer era, com a transfiguração, banir do coração dos discípulos o escândalo da Cruz, e que a humilhação de sua Paixão voluntária não perturbasse a fé deles, pois Ele já lhes revelava a eminência de sua dignidade escondida”. Mas, continua s. Leão, “ao mesmo tempo, e por uma igual providência, Ele fundava a fé da Santa Igreja, para que o Corpo total do Cristo soubesse de qual feliz transformação seria gratificado, e aos membros se dá a esperança de fazer parte da honra que resplandecia no Chefe”. Jesus está ansioso em partilhar sua glória conosco. Os Apóstolos a vislumbram justamente no alto da montanha, onde Jesus aparece na glória com Moisés, o grande legislador de Israel, e com Elias, o maior dos profetas, na presença de três de seus discípulos. O Evangelho ao dizer que Ele foi transfigurado nos reenvia a Deus, autor desta transformação extraordinária. Permanecendo em sua humanidade, Jesus deixa por um instante que o brilho de sua divindade impregne seu corpo, que se torna irradiante. O divino Mestre sobe a montanha sabendo muito bem o que o aguardava em Jerusalém, a traição, rejeição e crucifixão. Na montanha, e só esta única vez, Jesus deixa aparecer a sua Glória. Ele quer que compreendamos o benefício de crer sem ter visto e que Ele há de revelar sua glória a todos os que seriamente o buscam com fé. “Ele se manifesta aos filhos da luz, que afastam as obras das trevas, escreve Orígenes (254), para que se tornem filhos do dia, e andem honestamente como de dia. Ele brilhará sobre eles não simplesmente como o sol, mas como demonstrou ser o sol de justiça”. Buscamos sua presença com fé e reverência? A transfiguração de Cristo anuncia nosso estado glorioso no céu, onde o brilho da alma na comunhão com Deus tornará nossos corpos ressuscitados “gloriosos”, livres dos incômodos terrestres e participantes da Glória de Deus. Compreenderemos as palavras do Apóstolo: “Cristo em vós, esperança da Glória” (Col 1,27).
Fonte: Bispo Dom Fernando

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Jesus quer nos curar

Hoje é o tempo propício para darmos uma resposta diferente às situações da nossa vida que inquietam o nosso coração. Por mais difícil que seja a nossa situação, jamais podemos perder a esperança, porque o Senhor Jesus não nos abandona. Sejamos ousados e apresentemos ao Senhor as nossas intenções neste dia, como o oficial romano o fez:"Naquele tempo, quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se d'Ele, suplicando: Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia. Jesus respondeu: Vou curá-lo" (Mt 8,5-7).A graça de Deus não se deu só naquele tempo, ela se dá hoje também, porque "Jesus Cristo é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre".Como percebemos, o oficial romano é bem concreto no pedido dele, apresentando a sua real necessidade. Peçamos essa mesma graça ao Senhor e nos aproximemos d'Ele com confiança e fé, porque Ele quer nos socorrer em todas as nossas necessidades.
Jesus, eu confio em Vós!
Fonte: Canção Nova

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

É tempo de vida nova!

"Senhor, eu vos louvarei entre os povos, anunciarei o vosso nome aos meus irmãos. Aleluia!" (Sl 17,50; 21,23)O encontro com Jesus Cristo é decisivo! Somente Ele tem a chave da vida. Só n'Ele o homem encontra a revelação do Amor que tanto busca: ''Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho Unigênito'' (João 3,16.18).Deus está intervindo no mundo e o Cristo Ressuscitado, Misericordioso, sofre as demoras na espera da conversão de cada pessoa em particular.Será que já chegou a nossa vez? Como estamos em nossa abertura para a luz de Cristo? Nossas ações têm testemunhado a obra de Deus em nós? É tempo de vida nova! É tempo de não ter medo de abraçar o bem. É hora de se aproximar da luz de Cristo e abandonar de vez as obras das trevas. Este é o dia que o Senhor fez para nós. Temos graças suficientes para vencermos o mal.Oremos uns pelos outros! Amando-nos e respeitando-nos como irmãos!
Jesus, eu confio em Vós!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Pe. Léo afirmava 'Família: lugar da bênção de Deus'


...Família é para ser lugar da bênção, da graça de Deus. Dimensão para o crescimento físico, psíquico, afetivo e espiritual do ser humano. Espiritualmente a família tem sido lugar de quê? Quem sabe muitos pais serão cobrados disso, do dia em que, diante do padre, da família e dos amigos, juraram que iriam acolher com amor os filhos que Deus lhes confiasse, educando na Lei de Cristo e da Igreja. E hoje o filho está longe de Deus. Por que será? Porque não teve essa mesma preocupação do crescimento espiritual. E sabe por quê? Porque ninguém dá aquilo que não tem. Como dar amor, se não temos amor?A família, muitas e muitas vezes, não está sendo lugar de bênção. É triste dizer que a família tem sido, muitas e muitas vezes, o lugar da desgraça, da angústia, da falta de amor. E por quê? Quantas e quantas pessoas, na rua são alegres e felizes, mas quando chegam m casa perdem a alegria. Por isso as famílias se tornam lugar de mágoa, de ressentimento, de tristeza, de angústia.Quando falta Deus na família, falta absolutamente tudo. Observe os grandes ídolos do mundo moderno, cantores, artistas famosos, de vem em quando eles deixam vir à tona a maior de suas carências. E qual é? A família. A falta desse amor por quê? Porque a família não está sendo lugar de bênção.Para ser lugar de bênção de Deus, muitas vezes não se precisa de muita coisa. Pequenos detalhes fazem um grande amor. Um grande amor não é feito de grandes coisas, não. Grandes coisas qualquer pessoa faz, tanto para o bem, quanto para o mal, se ela estiver no desespero. Agora, fazer cada dia pequenas coisas, de modo extraordinariamente maravilhoso, só quem tem o Espírito de Deus; do contrário, não consegue. E aí está a santidade. Esse é o segredo.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

MISSA DAS FAMÍLIAS (nos 2º domingos)










PROGRAMA "A HORA DA FAMÍLIA"

A Pastoral Familiar de Pau dos Ferros conta agora com um espaço na rádio Dumbo FM, todos os sábados das 17h as 18h, onde é apresentado o Programa "A HORA DA FAMÍLIA".
A apresentação do programa fica por conta do locutor e também agente pastoral Macário.
Uma hora de espiritualidade e de temáticas voltadas para as famílias.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

CONSAGRAÇÃO A SAGRADA FAMÍLIA

“Sagrada Família, eu vos escolho hoje, por modelo e guia para minha família. Consagro todos os membros desta casa com tudo o que temos, somos e fazemos; todos os nossos bens, nossas alegrias e tristezas. Fazei que reine a paz verdadeira neste lar; que haja diálogo, o perdão, o respeito e a união”.
Sagrada Família brilhe hoje e sempre a luz da vossa presença, irradiando santidade a todos nós. Que amemos nossos parentes, vizinhos, profissionais que nos servem, colegas de escola e de trabalho, irmãos de comunidade, amigos e inimigos. Que eles vejam e sintam em nossa família o Amor de Deus.
Olhai Sagrada Família para nossas necessidades. Intercedei por nós, para que confiemos cada vez mais na Divina Providência, que tudo providencia para os filhos de Deus.
Enfim Sagrada Família, colocados sob a vossa poderosa proteção e benéfica influência, que os pais sejam pais como José, que as mães sejam mães como Maria e os filhos, filhos como Jesus. Assim queremos viver e um dia nos encontrar no Reino definitivo, porque hoje, livremente escolho: “EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR”. Amém!


Sagrada Família de Nazaré: Jesus, Maria e José. Nossa Família Vossa é!

Equipe da Pastoral


Coordenadores: Manoel e Deonice

Vice: Raimundo e Marclene

Secretários: Bira e Gleide

Tesoureiros: Carlos e Aldeiza

Pré-matrimonial: Macario e Luzia

Pós-matrimonial: Bira e Gleide

Casos especiais:Pascoal e Nilda

Batismo: Nildinho e Neide

Acolhida: Lucenildo e Efigenia